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Céu em entrevista

Céu
©Capa de «Céu ao Vivo»

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Céu em entrevista

Entrevistámos a cantora brasileira Céu em dia de chuva, e recordámos um dia de julho em São Paulo, quando foi gravado «Céu ao Vivo». Quem quiser ver Céu, precisamente, ao vivo em Portugal, terá de esperar até outubro. Para já, temos conversa.

MYWAY: Lançou agora um CD/DVD ao vivo gravado em São Paulo, quais são as memórias que tem desse concerto?

Céu: Foi uma belíssima noite, com uma lua linda, uma casa muito bonita. Eu estava muito feliz porque ficou como eu queria, sabe? Chamei um pessoal de uma produtora de cinema, e eles foram muito cautelosos com tudo, com as minhas ideias estéticas, para não ficar com a câmara muito no rosto…estava tudo muito encaixado, e as memórias são as melhores possíveis. Também (havia) uma certa tensão, claro, mas acho que só ajudou a ficar mais instigada a fazer o melhor possível.

 

MYWAY: Esse nervoso é importante para ter um bom resultado final?

Céu: acho que sim. Claro que às vezes pode atrapalhar, mas no nosso caso…é um show que está sendo feito há algum tempo. Não parei, e construí um novo show para o DVD, então a gente estava muito tranquilo, e se divertindo.

 

MYWAY: Estava a falar das ideias estéticas que tinha para o concerto, sente que é preciso associar uma certa imagem às canções?

Céu: Não, acho que não, a música existe por si, independente da imagem. Acho que a imagem ajuda a compor a música, com certeza. O «Caravana Sereia Bloom», meu terceiro disco, foi o único que tinha uma imagem forte por trás, tinha um conceito e uma imagem, e isso ajudou muito. Ajudou a fazer o disco mais rápido, porque quando você tem um mote, você foca mais nesse mote, e ajudou a compor figurinos e todas essas coisas. Mas acho que a música é a música, você tira tudo, e tem a música na mesma. É ela que vai dizer se é boa ou não.

 

MYWAY: Além dos concertos no Brasil, deu muitos concertos pela Europa e pelos Estados Unidos. Sente muita diferença na forma como as canções são recebidas?

Céu: É diferente. Cada lugar é um jeito completamente diferente do outro. A Europa é muito observadora, faz uma análise do show, e é muito sensível também. É muito interessante a maneira que se ponderam as coisas. O Brasil é corporal, físico. Nos Estados Unidos também tem uma coisa mais…para o americano é ainda mais difícil a questão da língua não inglesa, mas eles são super observadores, eu só tenho a agradecer, porque eu sempre fui muito bem recebida, de um modo geral.

 

MYWAY: Isso altera também a forma como planeia os espetáculos?

Céu: Sim…por exemplo quando é um teatro, o show é um pouquinho mais intimista. Quando as pessoas dançam e estão sem cadeiras, eu faço um show mais para a frente, para dançar. Então tem uma certa alteração, mas não é muita coisa. É uma coisa ou outra que dá o tom do show.

 

MYWAY: Qual é o próximo passo para a Céu?

Céu: O próximo passo é finalizar a sobrevida que gerou o DVD, então vou fazer alguns shows por aí, e começar um disco novo em breve para lançar ou no fim desse ano, ou no ano que vem.

 

MYWAY: Podemos ver alguns desses shows em Portugal?

Céu: Em outubro! Em outubro está previsto eu vir para cá. Deve ser semelhante ao DVD, que o novo não deve estar totalmente pronto.


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